sexta-feira, 12 de setembro de 2008

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"Amo-te, meu amor...não canteO humano coração com mais verdade...Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade.Amo-te afim, de um calmo amor prestante,E te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfim, com grande liberdadeDentro da eternidade e a cada instante.Amo-te como bicho, simplesmente,De um amor sem mistério e sem virtudecom um desejo maciço e permanente.E de te amar assim muito amiúdeÉ que um dia em teu corpo derepenteHei de morrer de amar o mais que pude."[Vinícius De Moraes - SONETO DO AMOR TOTAL]